Dia Mundial da Sepse
A sepse pode ser definida como um resposta inflamatória aguda e exacerbada do corpo à uma doença infecciosa, seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários, que pode levar a uma série de complicações.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2020), a sepse mata 11 milhões de pessoas a cada ano, muitas delas crianças e idosos, e incapacita outros milhões. No Brasil, estimativas do Ministério da Saúde (2023), indicam cerca de 240 mil mortes ao ano em decorrência de um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção.
Essa reação exagerada do sistema imunológico, na tentativa de atacar o agente infeccioso, acaba prejudicando o hospedeiro. Quando este desequilíbrio não é corrigido pode ocorrer disfunção única ou múltipla de órgãos e sistemas, associada à resposta do organismo frente a um agente infeccioso, que é o que chamamos de sepse, e, em casos mais avançados, choque séptico – popularmente conhecido como infecção generalizada.
Os pacientes podem desenvolver a sepse durante uma internação hospitalar ou chegar ao hospital já em quadro séptico provocado por problemas comuns, como infecção urinária ou pneumonia.
Embora qualquer pessoa possa desenvolver a sepse, pacientes com baixa imunidade e com doenças crônicas têm um risco maior, incluindo prematuros, crianças com menos de um ano, idosos acima de 65 anos, pessoas com câncer, HIV, insuficiência cardíaca ou renal e diabetes.
O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, normalmente com uso de antibiótico, são fundamentais para definir o desfecho do caso. O ideal é que as medidas iniciais sejam tomadas na primeira hora de infecção. A chamada “hora de ouro” é fundamental para evitar o comprometimento do organismo, principalmente de órgãos vitais, além de prevenir sequelas, como lesões renais, cardíacas e neurológicas.
Mais do que isso, é importante saber o agente causador da infecção para melhor aplicação das medicações. O Painel Molecular para Sepse é capaz de detectar, de forma rápida e simultânea, uma ampla gama de patógenos, incluindo bactérias gram-positivas, bactérias gram-negativas e patógenos fúngicos, a partir de amostra de hemocultura positiva. Além disso, o teste é capaz de detectar patógenos emergentes como Candida auris e genes de resistência aos antimicrobianos.
Por meio da metodologia de PCR em tempo real, este teste sindrômico permite a identificação de agentes infecciosos na corrente sanguínea que produzem sintomas semelhantes. Combinado a um antibiograma local e diretrizes de tratamento, este teste pode orientar a terapia otimizada do paciente.
É importante ficar alerta aos sinais sugestivos de infecção como febre ou diminuição da temperatura corporal, dificuldade para respirar, aumento da frequência cardíaca, sonolência, confusão mental, diminuição da produção de urina, pressão mais baixa que o normal, entre outros, devem ser observados.
Consulte seu médico e conte conosco para realizar os seus exames!
Referências
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/sepse
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/voce-sabe-o-que-e-sepse-e-como-pode-ser-evitada
https://portal.fiocruz.br/noticia/sepse-maior-causa-de-morte-nas-utis
https://bvsms.saude.gov.br/13-9-dia-mundial-da-sepse/#:~:text=A%20sepse%20%C3%A9%20um%20conjunto,todos%20os%20locais%20do%20organismo
https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/livro-sepse-um-problema-de-saude-publica-cfm-ilas.pdf
https://www.paho.org/pt/noticias/9-9-2020-oms-pede-acao-global-contra-sepse-causa-uma-em-cada-cinco-mortes-no-mundo
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hu-ufjf/comunicacao/noticias/2023/dia-mundial-da-sepse-brasil-tem-alta-taxa-de-mortalidade-por-sepse-dentre-os-paises-em-desenvolvimento#:~:text=A%20cada%20ano%2C%20a%20sepse,%2C%20um%20%C3%ADndice%20de%2060%25
https://nav.dasa.com.br/blog/sepse